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Estado de Minas

Em estado de atenção, combustível não falta


postado em 22/05/2018 12:00 / atualizado em 22/05/2018 08:55

(foto: Arte/Soraia Piva)
(foto: Arte/Soraia Piva)

Em estado de atenção, combustível não falta

Palácio do Jaburu. 10h. Raul Jungmann, ministro extraordinário da Segurança Pública. Às 10h30, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Palácio do Planalto. Depois, o horário mudou, foi para as 11h. E ainda antes de almoçar, recebeu, às 12h30, João Henrique de Almeida Sousa, presidente do Conselho Nacional do Sesi. O que interessa mesmo foi a agenda das 17h: Esteves Colnago, ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

E a que interessa ainda mais ainda foi às 18h: Eliseu Padilha, ministro de Estado chefe da Casa Civil da Presidência da República; Eduardo Guardia, ministro de Estado da Fazenda; Moreira Franco, ministro de Estado de Minas e Energia; Esteves Colnago, ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; e Jorge Rachid, secretário da Receita Federal do Brasil.

Com a lista acima fica fácil adivinhar o assunto, embora não detalhado oficialmente. São as estradas país afora e os caminhoneiros. Afinal, se o Brasil ainda importa combustíveis, o que importa nas rodovias são os protestos, os congestionamentos, sendo que o maior foi em Minas Gerais, principal malha rodoviária do país.

Colocando o pé no freio da agenda presidencial e dos protestos de caminheiros, o melhor do dia ainda estava por vir no evento batizado de “1ª Ação Nacional de Enfrentamento à Corrupção”, do Ministério Público Federal (MPF). O tema era propiciar discussões e interlocuções em relação à corrupção e o combate a ela.

E quem apresentou foi a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Basta um trecho, só um fragmento, do discurso dela: “Esperança de que a corrupção que antes era volumosa, mas desconhecida, finalmente começa a ser revelada e debelada”.

Se foi de propósito, deixa pra lá. Afinal, a esperança venceu o medo faz tempo. E foi jogada fora depois. A lista de processos que já vieram e ainda estão por vir da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF) basta. Quem encabeça nem precisa dizer.

Afinal, o serviço de meteorologia alerta sobre o frio e a baixa umidade em Belo Horizonte, o que  coloca a cidade em estado de atenção. A massa de ar polar chegou com força. Quente, no entanto, continua a política, movida a gasolina com os impostos sobre ela. Basta o informe oficial da Petrobras: “O que a companhia faz é refletir essa variação de preço do mercado internacional”.

Experiente

Mais um candidato ao Senado surge em Minas. Trata-se do promotor Joaquim Miranda, do PSC, partido que apoia o pré-candidato ao governo Antonio Anastasia (PSDB). Durante 30 anos, ele foi coordenador da área criminal do Ministério Público Estadual (MPE). No cargo, lutou contra a criminalidade, daí ele dizer que pretende levar para o Senado, se eleito, toda a sua experiência na área e unir forças para combater a corrupção. “Estarei defendendo nossa sociedade, combatendo o crime e a corrupção e lutando pelo respeito aos valores democráticos e sociais”, ressalta.

A carteirada
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), barrado no baile dias atrás, usou o fato de ser advogado para estar com o ex-presidente Lula ontem. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) conseguiu liminar para ele entrar. “Pouco importa se em cada ato tenha 10 ou 500 pessoas. O importante é o somatório em todo o Brasil, para deixar claro que o presidente Lula é o nosso candidato.” E Wadih ainda avisou: “Lula não quer indulto, quer ver sua inocência reconhecida”.

Cara a cara
Prometer ele já tinha feito, mas agora garante que vai cumprir. Quem ouviu a promessa do presidente Michel Temer (MDB) foi o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que esteve com ele no Palácio do Planalto ontem. Temer assumiu o compromisso de liberar as emendas de bancada e seguir o pedido de privilegiar a área de saúde e retomar as obras das barragens de Berizal, Congonhas e Jequitaí, que não terminaram. Em dívida com Minas Gerais, Temer está mesmo. O jeito é torcer para ele cumprir as promessas de agora.

Ingressos à venda
Como sabem, o partido Novo não utiliza o fundo partidário, portanto, este evento é para arrecadação de recursos. Os convites estão sendo vendidos. É sempre a informação da legenda, mas faz sentido já que se trata de “palestra-jantar” do economista Gustavo Franco, que já presidiu o Banco Central (BC) e integrou a equipe que idealizou o Plano Real. A propósito, a palestra em Belo Horizonte será na segunda-feira que vem. Ah! Faltou um detalhe: “Teremos uma coletiva com Gustavo Franco e os pré-candidatos do Novo, às 15h, de 28 de maio, no The One, em BH”, informou o partido.

Sem congelar
“Agora, de forma nenhuma, se deve pensar em mudar a política da Petrobras e nem congelar preço. Todos lembram o que o Brasil viveu de euforia de curto prazo e, depois, de desespero com a política de congelamentos.” A frase é de ontem, do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Mas o melhor ainda estava por vir: “A prioridade da semana é concluir a votação do cadastro positivo”. Será positivo para quem vai comprar gasolina mais cara?

PINGAFOGO

A oposição não desiste. Ao contrário, insiste. Tanto que haverá hoje a audiência pública para discutir levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que apontou acúmulo irregular de cargo por cerca de 100 mil servidores em Minas.

A notícia é pé na estrada, mas na prática é tentar decolar. Isso mesmo. É o que pretende o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), com seis viagens já marcadas para esta semana e a que vem.

Além do aeroporto e das estradas, Alckmin pretende também lançar o seu plano de segurança pública. Tradução simultânea: um dos itens que mais preocupam os eleitores de acordo com as pesquisas.

Desta vez, a intervenção funcionou. Calma, nada a ver com o Rio de Janeiro, é o mercado de dólar. Com o Banco Central (BC) atuando, ele caiu depois de seis altas consecutivas. Bem, se caiu 1,4%, não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

Enfim, com o frio que está fazendo, ainda por cima com baixa umidade, leia-se tempo seco, o melhor a fazer é seguir orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e ficar atento.

 


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