A pré-candidata da Rede à Presidência da República e ex-senadora Marina Silva afirmou nessa quinta-feira (19), em Belo Horizonte, que não aceitará o apoio de qualquer político que tenha algum tipo de envolvimento com as denúncias de corrupção investigadas pela Operação Lava-Jato. Segundo ela, o veto não é necessariamente ao partido, mas aos nomes citados no esquema de corrupção com a Petrobras.
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Marina se defende de apoio a Aécio em 2014 e apoia fim de foro privilegiadoMarina volta a desconversar sobre aliança com PSB em entrevista a rádioMarina cuida da candidatura dela e nós da nossa, diz presidente do PSBA ex-senadora afirmou ser favorável ao fim do foro privilegiado e da prisão em segunda instância. “No meu ponto de vista, você cria dois pesos e duas medidas quando o Supremo permite que o Renan Calheiros, o Romero Jucá, o Aécio, o Temer, o Padilha e o Moreira Franco fiquem escondidos atrás do foro privilegiado”, comentou.
Marina argumentou ainda que a Lava-Jato foi uma das “melhores contribuições depois da redemocratização para desmontar o sistema corrupto e corruptor instalado nas instituições públicas”. Para ela, em outubro, o eleitor brasileiro vai votar “sabendo da verdade”. “A Lava-Jato já revelou quem é quem, já revelou que PT, MDB, PSDB, Dilma, Temer, Aécio praticaram os mesmos erros contra a sociedade e as finanças públicas brasileiras.”
Sobre a possibilidade de ser vice em uma chapa encabeçada pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB), Marina afirmou que a sua candidatura é uma “realidade posta”.