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Estado de Minas

A diferença entre os ministros da Fazenda

'Só um registro a mais que não dá para resistir: Gilmar Mendes está em Portugal e tem agenda lá em 5 de abril. Vai voltar a tempo?'


postado em 24/03/2018 06:00 / atualizado em 24/03/2018 08:20


Por um lado, até que dá para comemorar. Afinal, o resultado veio por causa de a economia ter voltado, de forma mais clara e objetiva, a crescer. Se ela está reaquecendo por um lado, tem o outro lado da moeda. E ela não cabe no cofrinho, porque são R$ 105,122 bilhões, em informação oficial de ontem da Receita Federal. Tudo isso devidamente com o desconto da inflação.

Vá lá, ela anda pequena. Mas o Brasil continua com alta carga tributária e baixo retorno para a população. A desculpa são os juros das dívidas, embora a Selic esteja em queda. E mesmo assim, o governo projeta déficit de até R$ 159 bilhões no fim do ano. O resultado negativo continua obrigando o governo a investir menos do que deveria, em especial na população mais carente.

O fato é que há uma justificativa bem plausível e passa por opção política. Nos governos petistas (Lula e Dilma), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, optou, provavelmente por ordem do Palácio do Planalto, por não manter o controle inflacionário para fazer, com gastança, a economia crescer.

Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, optou pelo contrário e a curva agora virou, surpreendendo boa parte dos economistas. E ela deve levar o presidente Michel Temer (MDB) a disputar de fato a reeleição. Os sinais já estão sendo dados por ele próprio.

Como o fim de semana começa hoje, melhor deixar os números pra lá de Bagdá e tentar achar uma boa notícia. Aí é que são elas, pelo menos na política. Depois do que aconteceu no Supremo Tribunal Federal (STF) diante da votação que não houve do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a prisão.

Afinal, até ministros da mais alta corte de Justiça batendo boca ao vivo e em cores com transmissão direta para todo o país, o melhor seria nem voltar ao assunto. Sendo assim, chega de Judiciário por hoje e deixe o tempo passar. Quem sabe os ânimos acalmem, como convém.

Só um registro a mais que não dá para resistir: Gilmar Mendes está em Portugal e tem agenda lá em 5 de abril. Vai voltar a tempo? Vai desmarcar o compromisso? Sei lá!

Ainda sobre...
...o Dia D! Circula na internet uma mensagem que resume as “decisões” que o STF tomou na sessão da última quinta-feira:“O STF reuniu-se para decidir. Mas decidiu que antes precisava decidir se podia decidir. Decidiu que podia. Mas decidiu não decidir mesmo podendo decidir. Decidiu que vai decidir outro dia. E decidiu que o TRF-4 não pode decidir pela prisão antes da decisão do STF”. É, de fato foi um dia decisivo...

Profecia de Jucá
“O Michel assume, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Com o Supremo, com tudo. Aí parava tudo. Delimitava onde está e pronto.” Senador Romero Jucá, presidente nacional do MDB. Só para lembrar: ele foi gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em março de 2015. Nem precisa explicar, né?

Ligado nas eleições

Palanque para Temer

O MDB de Minas decidiu lançar candidatura própria para a sucessão do governador Fernando Pimentel (PT). O nome ainda não foi escolhido, mas vai garantir palanque no segundo colégio eleitoral do país para Michel Temer (foto). O presidente da República decidiu disputar novo mandato, embalado pela recuperação da economia e pela expectativa de êxito da intervenção no Rio de Janeiro.

Homenagem

E o MDB, que comemora 52 anos de fundação, será homenageado na segunda-feira, pela Assembleia Legislativa. A grande novidade pode ser o encontro entre o governador Fernando Pimentel (PT) e o vice, Antônio Andrade (MDB). Oficialmente com relações rompidas desde 2016, os dois podem ter que fazer “cara de paisagem” um para outro, segundo integrantes da equipe que organiza o evento. Às vésperas das eleições, Pimentel não deixará de homenagear o MDB, apesar de o partido estar cada vez mais independente.

Voo alto
Mais da metade da Câmara Municipal de Belo Horizonte vai disputar as eleições de 2018. De acordo com o presidente da Casa, Henrique Braga (PSDB) (foto), 21 ou 22 parlamentares vão se candidatar para a Assembleia Legislativa de Minas ou para o Congresso Nacional, a maior parte novatos. O número, segundo Braga, supera os anos anteriores, quando cerca de 15 políticos concorriam ao pleito. “Existe uma demanda por renovação e muitos estão acreditando nisso”, afirma Braga, que tenta disputar o Senado. Se eleitos, a renovação também ocorrerá na Câmara por tabela, com a chegada dos suplentes.

 


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