São Paulo, 26 - O ex-governador do Rio Sergio Cabral (MDB) virou alvo de ação civil pública do Ministério Público do Estado por conta de contratos envolvendo medicamentos e materiais médico-hospitalares que resultaram em prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 173 milhões. Preso desde novembro de 2016 e condenado a 87 anos de cadeia, acusado de comandar um esquema bilionário de propina, ele já é réu em 20 processos na Justiça Federal.
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Prejuízos com salários de funcionários de Cabral na Fecomercio foi de R$ 8 miCabral será denunciado por contratações da FecomércioChef de cozinha e governanta de Cabral eram pagas com verba do Senac, diz PFPF investiga desvio de recursos públicos entre 2012 e 2016 da Secretaria de Saúde de MGUm dos empresários é Arthur César de Menezes, o "Rei Arthur". Ele já havia sido acusado de pagar US$ 10 milhões (R$ 33,6 milhões) a Cabral em troca de benefícios em contratos de sua empresa.
Segundo o MP, os denunciados "realizaram contratos para manutenção de serviços de estocagem, distribuição, armazenamento e destinação final de medicamentos, insumos, produtos e materiais médico-hospitalares que resultaram em prejuízo aos cofres do Estado superior a R$ 173 milhões".
O MP requer suspensão dos direitos políticos dos envolvidos e ressarcimento do erário, entre outras sanções.
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