São Paulo - Presidente nacional do PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse na manhã desta segunda-feira, 19, que o partido não tem motivo para ter pressa em escolher seu candidato ao governo do Estado nem para buscar partidos para formar alianças. Já ao prefeito João Doria (PSDB), cotado para a disputa, interessa que as prévias do tucanato ocorram antes do dia 7 de abril - data limite para desimcompatibilização de cargos.
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PSDB caminha para ter candidato próprio ao governo estadual, diz AlckminSondagem em evento do BTG mostra Alckmin favorito nas eleiçõesBancada tucana na Alesp oficializa apoio a Doria na disputa ao governo de SPNesta segunda, o vice-governador e pré-candidato à reeleição, Márcio França (PSB), anuncia o apoio do PSC à sua campanha, o quarto partido a aderir ao seu projeto. Os demais são o PR, o Solidariedade e o PROS. França ainda conversa com o PV, PPS, PCdoB, PDT e PRB.
"Sempre defendi que termos um candidato único da base, a base aliada que elegeu o governador e o prefeito João Doria na capital, seria melhor. Mas temos mais de uma candidatura.
Alckmin chegou a dizer publicamente que não seria obrigatório o PSDB ter candidato à sua sucessão, em uma indicação direta de que o apoio a França estava sendo cogitado. Aliados do tucano chegaram a declarar apoio formal ao vice, mas a recente disposição de Doria em disputar o cargo e a reação de parte dos parlamentares do PSDB levou Alckmin a aceitar ter dois palanques governistas em São Paulo.
Além disso, França ainda não assegurou o apoio nacional do PSB à campanha do governador à Presidência, outro empecilho para se tornar seu candidato.
A Executiva estadual se reúne nesta segunda para debater o formato e a data da prévia. A proposta do presidente estadual do partido, Pedro Tobias, sugere que o primeiro turno ocorra no dia 18 e, o segundo, em 25 de março.
(Adriana Ferraz).