Porto Alegre – A nova versão do texto da reforma da Previdência, com propostas mais enxutas, deve ser apresentada até o fim da próxima semana, disse nessa sexta-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele destacou, porém, que é importante que essa nova emenda aglutinativa garanta pontos suficientes para se ter uma economia “substancialmente superior a 50% da proposta original”. A primeira versão da reforma da Previdência garantia uma economia de aproximadamente R$ 800 bilhões em 10 anos. Já o substitutivo aprovado na comissão especial garante 75% disso, ou R$ 600 bilhões no período.
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Meirelles: governo lançará campanha de esclarecimento nacional sobre PrevidênciaMeirelles: pacote de medidas não será deixado de lado por causa da PrevidênciaEm meio às articulações, relator da Previdência viaja em missão oficial à EuropaMaia prevê apoio da maioria do PSDB em votação da reforma da PrevidênciaPF descobre fraudes de R$ 500 mil em benefícios da PrevidênciaTemer recebe ministro Gilmar Mendes, do STF, no Palácio do JaburuTemer recebe ministros e discute chances de aprovação da reforma da PrevidênciaMeirelles afirmou também que a área econômica defende a aprovação do relatório da comissão especial, mas admitiu que é preciso observar as sugestões de lideranças políticas para se chegar a um texto que pode ser de fato aprovado. As flexibilizações são consideradas o caminho para obter o apoio necessário para a aprovação da reforma da Previdência.
Diante dessas novas articulações, Meirelles afirmou que o governo tem sim apoio político para aprovar a reforma e lembrou que a atual gestão já aprovou outras medidas estruturais. “Ritmo de aprovação de reformas é um dos mais altos da história”, disse o ministro. “A chance de aprovação da reforma da Previdência é elevada”, acrescentou.
CAMPANHA Meirelles afirmou também que o governo vai lançar uma “campanha de esclarecimento nacional” sobre a reforma da Previdência. Segundo ele, é muito importante convencer a sociedade da importância da aprovação da reforma. O empenho do governo, disse o ministro, é para que a reforma seja aprovada ainda este ano, pelo menos na Câmara dos Deputados, nos dois turnos de votação necessários a uma mudança constitucional.
“Seria ótimo votar também no Senado este ano”, emendou Meirelles, reconhecendo porém que o calendário para isso é um fator de dificuldade. O ministro fez questão de deixar claro que está confiante nessa retomada das articulações. “Eu acredito na aprovação da reforma da Previdência”, enfatizou.
Meirelles explicou que o governo está discutindo “de forma objetiva e transparente” com o Congresso sobre a necessidade de aprovação da reforma.
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