São Paulo - Faltando um ano para as eleições de 2018, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que se prepara para concorrer à Presidência da República, embora a decisão sobre a escolha dos candidatos dentro do partido ainda não tenha sido tomada. Nos bastidores do PSDB, Alckmin disputa a indicação com o afilhado político João Doria, prefeito de São Paulo.
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Tasso Jereissati se reúne com Alckmin e FHC em São PauloAlckmin sobre briga entre Goldman e Doria: 'Deixa que eles vão se entender'Alckmin diz acreditar que PSDB não terá mais que um candidatoDoria avança no PSDB de São Paulo, reduto de AlckminO governador avaliou que o país vive um momento considerado crítico, que pode trilhar em direção ao "populismo fiscal irresponsável" ou ao "crescimento sustentável, com geração de emprego e de renda", conforme suas palavras. "O mundo que cresce tem política fiscal rigorosa, política monetária com juros baixo e câmbio competitivo", emendou.
Aécio Neves
Questionado sobre os principais assuntos que têm gerado turbulências políticas em Brasília, Alckmin evitou emitir opiniões pessoais. No caso da permanência do senador Aécio Neves como presidente do PSDB, ele disse apenas que o momento é de esperar a posição do parlamentar. "O Aécio já se afastou (da liderança do partido).
Temer
Perguntado também se o PSDB deve orientar os membros do partido a rejeitar, durante votação na Câmara, a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer, Alckmin frisou que essa decisão cabe aos próprios parlamentares. "Não interferi na discussão da primeira denúncia e não vou interferir na segunda. Os deputados federais têm responsabilidade, juízo próprio, conhecimento do processo e estão plenamente capacitados para poder votar", disse.
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