Envolvido em escândalo de corrupção e sem conseguir aprovar a reforma da Previdência, a principal que propôs, o presidente Michel Temer disse nesta terça-feira, que seu governo obteve "sucesso" em função de diálogo com o Congresso Nacional.
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"Nesse pare e compare, quero mostrar aos senhores que nós progredimos nesses 16 meses de governo. Enfrentamos e solucionamos questões que datavam de anos e anos, passavam de governo a governo", citando dados de sua agenda positiva como a expedição de títulos de propriedades de terra no setor agrário, a queda da inflação de 9,28% para 2,46%, a redução da taxa básica de juros de 14,25% para 8,25% e recuperação da produção industrial, ampliação do saldo na balança comercial e exportações, além da retomada de empregos.
Temer também afirmou que seu governo conversa com a "sociedade" e com empresários e trabalhadores, que atualmente vão ao Palácio do Planalto para falar e recebem respostas a suas demandas.
Ele disse que concorda com proposta do ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento, para criação de uma comissão interministerial que analise propostas com foco na retoma do crescimento econômico, com integrantes de sindicatos patronais e de trabalhadores.
Temer afirmou que deseja envolver mais setores, como indicados dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Durante sua fala no evento, o ministro afirmou que havia acabado de pensar em uma sugestão. "Poderíamos criar uma comissão ministerial para fomentar o crescimento e a geração de emprego. A comissão fomentaria propostas e, dentro do possível, fomentar que o Congresso Nacional crie mecanismos que vão nesta linha", disse.
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