O ex-prefeito Maurílio Neris de Arruda (PTC), de Januária, no Norte de Minas, foi preso no final da tarde dessa quarta-feira (9) pela Policia Federal, em Montes Claros, localizada também na Região Norte do estado.
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Após ser submetido a exames de corpo de delito, na quarta-feira (9) à noite, ele foi encaminhado para o Presídio Regional de Montes Claros.
Prisões
As denúncias contra Arruda foram investigadas na "Operação Rua da Amargura", deflagrada pela Policia Federal em setembro de 2016.
Na época, o ex-prefeito estava em campanha em nova candidatura à prefeitura de Januária. Ele foi preso e fugiu ao escapar de uma viatura da PF numa avenida de Montes Claros, para onde foi conduzido.
Nove dias depois, o ex-prefeito foi recapturado em um apartamento no Bairro São Bento em Belo Horizonte. Ele tentava um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Na ocasião, ele foi conduzido para a delegacia da Policia Federal em Montes Claros. No entanto, foi liberado pelo fato de ser candidato.
De acordo com o Código Eleitoral, candidatos não podem ser presos dentro de prazo de 15 dias antes do pleito. Mesmo com prisão preventiva decretada, Maurílio Arruda recebeu 5.503 votos (17,31%) e ficou em terceiro na eleição para prefeito de Januária.
Logo após o primeiro turno da eleição de 5 de outubro de 2016, o ex-prefeito desapareceu.
Conforme a Policia Federal, ele foi preso no Bairro Todos Santos, em Montes Claros, no final da tarde dessa quarta-feira (9), após comparecer à sede regional do Ministério Publico Federal (MPF), que investiga as denúncias contra o ex-chefe do executivo.
Ouvido na manhã desta quinta-feira (10), o advogado Antonio Adenilson Veloso, que defendia Maurílio Arruda, disse que desde outubro do ano passado não teve mais contato com o cliente. Ele alegou que "não sabe o motivo" da prisão do ex-prefeito..