Presidente licenciado da legenda, o mineiro já avisou que não pretende renunciar, e seus aliados também buscam postergar a troca de comando na direção partidária para que ele se mantenha no cargo.
O Tasso (Jereissati) tem a confiança de todo o partido.
O Estado/Broadcast apurou que a resistência mineira foi o fator responsável pelo adiamento da última reunião da Executiva, que ocorreria na quarta-feira. O encontro serviria justamente para que os tucanos sacramentassem uma antecipação da convenção nacional do partido, com o objetivo de eleger o presidente interino e senador Tasso Jeiressati (CE) de forma definitiva.
O que tem causado discórdia, no entanto, é a proposta de renovação de toda a composição da Executiva, e não apenas de seu presidente. Isso porque estão muito avançadas as articulações para que essa convenção ocorra entre agosto e setembro deste ano, em vez de maio de 2018, como estava inicialmente prevista antes da delação da JBS.
O grupo político do governador Geraldo Alckmin (SP) apresentou uma proposta para que a Executiva ganhe representantes dos governadores e prefeitos do partido. O que está por trás disso é uma tentativa do tucano de ampliar sua influência.
O prefeito de São Paulo, João Doria, também concorda com a renovação antecipada e ampliada para todas as instâncias partidárias. Considero a ideia correta e democrática.
(Renan Truffi e Pedro Venceslau).