No pedido enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Antonio Mariz afirma que é “absolutamente impossível” responder todas as perguntas em um prazo de 24 horas estabelecido pelo ministro do STF Edson Fachin. Caberá ao próprio ministro, que é o relator do caso no Supremo, aceitar ou negar o pedido.
A defesa de Temer considerou “complexa” a tarefa de responder às perguntas, que exigirão um “grande esforço” do presidente em meio ao cumprimento de uma “carregada agenda”, com compromissos marcados que ocupam 15 horas de seu dia.
“Em face da complexidade e da surpreendente quantidade dos quesitos formulados (82), entende-se ser absolutamente impossível e contrário ao princípio da razoabilidade exigir-se uma manifestação do Sr. Presidente da República no exíguo prazo de 24 (vinte e quatro) horas, lembrando-se que para a sua elaboração não foi consignado nenhum prazo”, diz a defesa.
Entre as perguntas, a PF pediu para o presidente esclarecer o sentido da frase "tem que manter isso", dita ao empresário Joesley Batista, da JBS, em encontro fora da agenda oficial no Palácio do Jaburu, em março. .