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Estado de Minas

Lista de Fachin pode complicar votação da reforma da Previdência

Fachin acatou ainda um sétimo pedido para arquivar as investigações contra pessoas que integraram, nas décadas de 1980 e 1990, os governos do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, do Mato Grosso do Sul e de Santa Catarina


postado em 11/04/2017 22:02

A reforma da Previdência pode ser afetada pela lista de Fachin e Janot, divulgada na noite desta terça-feira (11/4). A votação na Comissão Especial, marca para a semana que vem, pode estar comprometida. “Este projeto já estava com dificuldades para ser votado há muito tempo. Não dá para dizer que o fracasso de hoje é só por causa da lista. Mas que a divulgação dela fez com que a sessão terminasse tão cedo, isso fez”, resumiu o deputado Afonso Florence (PT-BA).

 

Para o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), a sessão foi suspensa porque, além de outras coisas, os parlamentares do Rio perceberam que não conseguiriam obter o acordo que esperavam. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem interesse em ser governador no ano que vem, e está citado na lista de Fachin, recuou de manter a sessão. “Eu percebi que não havia quórum para a votação”. 

 
Na semana que vem, o governo deve enfrentar seu maior desafio até agora – a votação da reforma da Previdência na Comissão Especial. “Duvido que o governo consiga colocar essa matéria em votação. Já estava complicado antes, agora é que o Planalto terá dificuldades em aglutinar a base”, disse um integrante da base aliada. 
 
O Correio levantou que existem muitas demandas represadas de deputados por cargos e liberação de emendas. O PMDB da Câmara, por exemplo, defende a criação de uma secretaria especial de saneamento, e do Senado, quer ressuscitar o Ministério dos Portos. “Governar é isso, uma eterna fricção entre Congresso e governo", admitiu um peemedebista.

Parlamentares do Pros e do PHs reclamam que não tiveram nomeações confirmadas em cargos do governo federal nos estados. “O problema é que existem poucos espaços a serem preenchidos. Isso tudo foi feito no começo do governo”, alertou um interlocutor do Planalto junto ao Congresso. 
 
Para o  líder do DEM na Câmara, Efraim Morais Filho (PB), o governo precisa vencer a batalha da comunicação. Para ele, ao invés de divulgar o argumento de que a reforma poderá quebrar privilégios, o governo Temer perdeu-se no discurso da oposição sobre o déficit. “O que a base do governo anda avaliando é o impacto dessa votação nas eleições de 2018. Por isso, é fundamental que o governo consiga fazer essa discussão junto à sociedade”, disse Efraim.

 


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