Sob a alegação de que delatores da Lava Jato querem entregar carne nova e muitas vezes inventam, Aloysio admitiu até mesmo que haja outras menções envolvendo o seu nome.
Embora tenha assegurado não sentir tensão pré-lista, Aloysio admitiu sofrimento ao esperar a conclusão de um inquérito, no qual foi acusado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da OAS, de ter recebido R$ 200 mil em dinheiro de caixa 2 para sua campanha ao Senado, em 2010.
Mais do que constrangimento, isso para mim é razão de sofrimento. Tudo o que tinha de ser investigado já foi e o empresário declarou que nunca pedi contribuição para ele. Agora, evidentemente, pode haver outras menções, declarou.
A vacina aplicada pelo chanceler é para se antecipar a comentários de que a lista de Janot poderá conter o seu nome. Questionado sobre a acusação do empresário Fernando Cavendish, da Delta, de que ele seria um dos destinatários de pagamentos irregulares a obras da Dersa, sob a responsabilidade do então diretor Paulo Vieira Souza, Aloysio franziu o cenho. Não conheço Cavendish.
Ex-líder do governo no Senado e aliado de José Serra (PSDB-SP), a quem substituiu no Itamaraty, Aloysio lembrou que o presidente Michel Temer impôs uma lista de corte para seus auxiliares. Por essa ordem, quem for denunciado será afastado e quem virar réu terá de deixar a equipe. Agora, o delator que não conseguir provar o que falou também vai quebrar a cara, insistiu.
O chanceler disse que o Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht abriu investigação para apurar a situação de executivos que puseram dinheiro no bolso, sob a alegação de repassar doações a políticos. Então temos um assunto que ainda vai render muito. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo..