Em depoimento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o empresário Marcelo Odebrecht afirmou que o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência derrotado em 2014, pediu a ele uma doação de R$ 15 milhões.
"Primeiro, o Aécio já deu explicações e dará explicações que forem necessárias, não há razão para especulação", disse o governador, quando perguntado sobre as declarações do empreiteiro e sobre como ficaria o cenário da disputa presidencial de 2018 caso o nome de Aécio seja inviabilizado. Internamente, Alckmin disputa com Aécio a candidatura tucana para o Planalto, ao lado do senador José Serra (PSDB-SP), que deixou o Ministério das Relações Exteriores na semana passada.
Sobre a possibilidade do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir a abertura de inquérito contra ele e outros governadores na semana que vem com base nas delações, Alckmin disse que é preciso aguardar. "Nós sempre defendemos que qualquer denúncia deve ser investigada, vamos aguardar", disse.
Alckmin participou nesta sexta-feira da inauguração de obras de ampliação do pronto-socorro do Complexo Hospitalar Padre Bento, em Guarulhos..