Em discurso, Michel Temer confunde real com cruzeiro ao falar da moeda

O presidente estava falando de valores que conseguiram ser economizados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, quando se confundiu

Marcelo Ernesto
Michel Temer entregou 61 ambulâncias do Samu, que serão distribuídas para todo o país. - Foto: Reprodução/Twitter Planalto

A primeira visita do presidente Michel Temer ao Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira, foi marcada por algumas gafes. Uma das que mais chamaram a atenção foi quando ele confundiu a moeda atual, citando cruzeiros em vez de reais em investimentos.

O deslize de memória ocorreu quando Temer foi citar que Ricardo Barros, ministro da Saúde, teria conseguido economizar recursos e isso seria revertido em investimentos. “Em pouquíssimo tempo, logos nos fizemos uma solenidade no Palácio, ele anunciou a economia de 800 milhões de cruzeiros, o que significa novas UPAs, novas UBSs e também novas ambulâncias”, afirmou.

O real passou a ser a moeda oficial do país em 1º de agosto de 1994, no governo de Itamar Franco. Quem era o ministro da Fazenda a época e comandou a mudança foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Ainda na visita de Michel Temer ao Rio Grande do Sul manifestantes aproveitaram para protestar contra o governo do peemedebista.

Ainda durante a visita, o presidente anunciou a construção naquele estado de um dos cinco presídios federais, previstos no Plano Nacional de Segurança Pública anunciado na semana passada.
Durante o evento foi feita a entrega de 61 ambulâncias para o estado. Mais cedo, o presidente visitou algumas regiões alagadas pelas recentes chuvas no Rio Grande do Sul.

“Queremos construir aqui um presídio federal de segurança máxima. E quero anunciar pela primeira vez este fato. Sei que não é nada agradável anunciar presídios, mas volto a dizer: a realidade social atual exige medidas desta natureza” disse Temer.

Ainda no discurso temer voltou a dizer que seu governo seja conhecido “como governo reformista”. E mais: disse ainda que seu governo será pautado pelo “diálogo", tanto com o Congresso, quanto com a sociedade. "A modernização da legislação trabalhista saísse sem conflitos, pelo menos sem grandes conflitos, fruto de um grande acordo das forças produtivas", disse.  .