São Paulo, 10 - Os candidatos à prefeitura do Rio adotaram posturas diferentes no primeiro programa eleitoral da televisão do segundo turno, no início da tarde desta segunda-feira, 10. Enquanto Marcelo Crivella (PRB) usou os seus dez minutos para fazer um debate com jovens, Marcelo Freixo (PSOL) preferiu se apresentar para os eleitores. Freixo teve onze segundos de programa no primeiro turno; Crivella, um minuto e onze segundos.
O programa do candidato do PRB foi o primeiro a ser exibido, já que Crivella teve 27,78% dos votos. Pela regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato mais votado começa o primeiro programa, depois os programas são intercalados. Freixo teve 18,26%. São 20 minutos de programa para cada candidato, diariamente, dez no início da tarde e mais dez à noite.
Crivella abriu o programa apresentando o seu vice, Fernando MacDowell, especialista na área de transportes e agradecendo os votos que ganhou. Em uma sala cercado de jovens, ouviu as suas demandas e fez propostas relacionadas a elas, como para o comércio informal (camelôs), empreendedorismo e segurança.
"Dedicamos esse programa a você que é jovem e está em casa nos assistindo. Falamos das dificuldades, das lutas, dos sonhos e da superação.
Freixo também começou o seu programa agradecendo os votos e mostrou a festa que seus eleitores fizeram nos arcos da Lapa, região central. Depois, a história de vida do candidato foi narrada pelo ator Wagner Moura, que o apoia. Citou sua carreira como professor e o trabalho à frente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as Milícias na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
"Agora, vamos ter a chance de conversar melhor, de você conhecer a minha história e as nossas propostas", disse. "A gente vai vencer o medo, a intolerância. O Rio que a gente quer é um Rio com mais democracia, com saúde pública funcionando com dignidade. A escola do seu filho terá qualidade o transporte será mais barato", disse.
Os candidatos cogitaram acionar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) para diminuir pela metade o tempo das inserções. Porém, depois de o juiz da fiscalização eleitoral, Marcelo Rubiolli, sinalizar posição contrária à redução, decidiram não formalizar o pedido. A outra opção seria que os candidatos preenchessem o resto do tempo com uma tela azul, o que não teria agradado às chapas..