A votação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na capital gaúcha foi marcada por um intenso tumulto na tarde deste domingo. Antes de ela chegar, os jornalistas que estavam na Escola Santos Dumont à espera da petista foram informados de que não poderiam acompanhá-la. Representantes do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) responsáveis pelo local de votação afirmaram que o juiz Niwton Carpes da Silva, da 160º zona eleitoral, havia proibido que a imprensa acompanhasse a ex-presidente. O motivo alegado é que, "por ser uma cidadã comum", ela teria que entrar sozinha na sala de votação, sem a presença nem de fotógrafos, nem de repórteres.
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Dilma: é absurdo impedir imprensa de acompanhar votação'Professora Dilma' é eleita no interior de SPDilma chegou na companhia do ex-ministro Miguel Rossetto (PT) e do candidato do Partido dos Trabalhadores à prefeitura de Porto Alegre, Raul Pont. Foi recebida com festa por dezenas de apoiadores que estavam na frente da escola.
Vídeo publicado por repórter do SBT mostra tumulto
Na confusão, os próprios aliados de Dilma, como Rossetto e o deputado federal Henrique Fontana (PT), também foram impedidos de acessar o local de votação. Isso resultou em confronto com a Brigada Militar. Tanto os jornalistas como os políticos argumentaram com os policiais, que mantiveram a ordem do juiz e não permitiram a passagem.
O único que conseguiu passar, porque é candidato, foi Pont. Somente ele presenciou o voto de Dilma. No tumulto, a porta de vidro que separava a multidão das salas onde a ex-presidente e outros eleitores votavam foi quebrada. Algumas pessoas saíram feridas, entre elas Silvana Conti (PCdoB), a candidata a vice de Raul Pont..