São Paulo, 30 - O candidato à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB), vai encerrar o primeiro turno da campanha em São Paulo ao lado do governador Geraldo Alckmin, que é seu padrinho político. Após votarem juntos em seus respectivos colégios eleitorais, os dois participarão de uma missa na capital.
Questionado pela reportagem sobre a estratégia adotada no debate desta quinta-feira, 29, da TV Globo, quando o tucano fez uma "dobradinha" com a candidata do PMDB, Marta Suplicy, Doria disse que nada foi combinado, mas considerou natural que eles se poupassem mutuamente.
"Ela tem uma disputa acirrada com Celso Russomanno e ele com ela, e isso envolve uma linha paralela com o (prefeito) Fernando Haddad", disse o candidato à reportagem.
Conforme a mais recente pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada nesta semana, Doria tem 28% das intenções de voto, seguido por Celso Russomanno (PRB), com 22%; Marta aparece com 16%, em empate técnico com Haddad (13%). A candidata do PSOL, a ex-prefeita Luiza Erundina, está com 5% das intenções de voto.
"A relação com Celso (no debate) também foi suave. Eu não era objeto da disputa entre eles. A campanha vai ganhando suas marcas de acordo com as pesquisas. No início eu estava atrás e tinha que brigar para chegar mais adiante. Era natural que fosse um pouco mais impetuoso. Quando atingimos uma posição de liderança, não fazia mais sentido ter um confronto com a Marta e o Celso", concluiu Doria.
Ele revelou, ainda, que escolheu fazer sua última pergunta para Luiza Erundina de forma deliberada, mesmo sabendo que seria alvo da candidata do PSOL.
Na manhã dessa sexta-feira, 30, Doria visitou o monumento às Bandeiras, que foi pichado na noite de ontem, e gravou um vídeo condenando o vandalismo..