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Em sabatina, Haddad ataca Kassab e poupa críticas a adversários'Tira minha administração dessa conversa', diz Haddad sobre Lava-Jato'Quando atiram pedras, eu jogo flores', diz Kassab sobre críticas de HaddadMajor Olímpio diz que vai desconstruir vitrines de Haddad"Não tenho conhecimento de déficit porque estamos chamando (professores) todos os anos. Estamos abrindo escola e eles (governo estadual) estão fechando, contratando professor enquanto eles têm provisório", afirmou. "Não conheço uma mãe que em sã consciência prefira matricular criança em escola estadual", emendou o prefeito durante sabatina realizada pelo portal UOL, o jornal Folha de S.Paulo e o SBT.
Ainda sobre educação, Haddad disse que criará 100 mil vagas em educação infantil no seu mandato de janeiro de 2011 ao final deste ano e afirmou, ainda, ter acabado com a aprovação automática de alunos. O prefeito admitiu que sua baixa popularidade possa ter algum "grau de contaminação" da impopularidade do PT, seu partido, mas que, no entanto, aposta na reversão no quadro eleitoral e na reeleição quando puder mostrar realizações do mandato durante a campanha.
"O eleitor vai se deparar com projeto de cidade. Foram 400 km de faixas exclusivas para ônibus, três hospitais construídos simultaneamente, duas creches por semana, R$ 17 bilhões de investimentos, um recorde", afirmou o prefeito. "Trouxe a dívida da cidade de R$ 70 bilhões para R$ 30 bilhões e ainda recuperei R$ 600 milhões em dinheiro desviado em administrações anteriores".
Haddad defendeu também medidas polêmicas tomadas durante sua gestão, como a construção de ciclovias e a redução do limite de velocidade máxima nas marginais do Tietê e de Pinheiros, de 90 km/h para 70 km/h nas pistas expressas, e de 70 km/h para 50 km/h nas locais.
Sobre as ciclovias, o prefeito admitiu que a mudança de cultura é difícil, mas que o investimento é pequeno nesse modal de transporte.
Já sobre a redução da velocidade das marginais, Haddad rebateu as críticas do adversário João Doria (PSDB) de que a queda no número de mortos no trânsito paulistano ocorreu por conta da crise econômica e não por causa da medida tomada durante seu mandato. "No Brasil morrem 24 pessoas por 100 mil habitantes, no Estado de São Paulo 17 por 100 mil e na cidade de São Paulo 8 por 100 mil. Foram 9 mil feridos a menos no trânsito no ano passado. A crise não explica isso", disse.
"São Paulo caiu de 7ª cidade mais congestionada para 58ª.