Jornal Estado de Minas

Candidatos a prefeito de BH poderão gastar até R$ 26,6 milhões na campanha

Os candidatos a prefeito de BH podem gastar até R$ 26.697.376,47 para correr atrás dos votos dos quase 2 milhões de eleitores da capital mineira. O número, válido para o primeiro turno da disputa, foi divulgado no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira, dentro da tabela que fixa o teto dos gastos no país inteiro.

Segundo o TSE, caso haja segundo turno em BH, o limite de gastos será de R$ 8 milhões. Já o teto para a campanha de vereador foi fixado em R$ 607,6 mil. Pela legislação eleitoral, o limite equivale a 70% dos gastos declarados na eleição anterior para os mesmos cargos. Há quatro anos, Marcio Lacerda (PSB), que teve o valor mais alto, gastou em toda a campanha R$ 28,5 milhões para se reeleger.

Depois de apurados, os valores do pleito anterior foram atualizados pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acumulado entre outubro de 2012 e junho de 2016.

A campanha mais cara será a de São Paulo, que tem 8,8 milhões de eleitores, com um limite de R$ 45,4 milhões. Em um eventual segundo turno o teto será de R$ 13,6 milhões.
Já o maior teto para a campanha de vereador está em Manaus (AM), com R$ 26,6 milhões.

De acordo com o Tse, para os municípios de até 10 mil eleitores, os valores dos gastos são fixos em R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador. Os candidatos a prefeito em 3.794 municípios brasileiros poderão gastar até R$ 108.039,00.

A minirreforma eleitoral proibiu a partir deste ano as doações de empresas. Também estipulou limites para contratação de pessoal na campanha para mobilização de rua. Os candidatos a prefeito de São Paulo poderão fazer até 97.719 contratações e os do Rio de Janeiro 53.848 pessoas. .