Leia Mais
Teori: Cunha é alvo de nova denúncia no STF por esquema de corrupção na CaixaGeddel responde a críticas no twitter xingando até a mãe de internautasGeddel diz que não há 'nenhum constrangimento' sobre pedidos de prisõesFunaro foi preso na Operação Sépsis, por determinação do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). O lobista e Eduardo Cunha teriam montado um esquema milionário de propinas por meio de financiamentos do FI-FGTS, entre 2011 e 2015, época em que a vice-presidência da Caixa era ocupada por Fábio Cleto - delator da Lava-Jato que revelou à Procuradoria-Geral da República (PGR) como agiam Funaro e o deputado.
Memória
Geddel foi vice da Caixa de março de 2011 a dezembro de 2013. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, comandou o Ministério da Integração Nacional de 2007 a 2010. Ele afirmou que, além de visitar o suposto operador de Cunha no escritório em São Paulo, teve com ele outros encontros em Brasília, "circunstanciais", como num restaurante, num hotel e na posse do deputado como presidente da Câmara.
"Eu o conheci em Brasília. Ele estava sempre em Brasília", afirmou o ministro.
Afirmou também que o corretor nunca lhe fez pedidos relativos à Caixa. "(Queria) saber de mercado, como é que estava: 'como vai, tudo bem?'. Nem me recordo se era vice-presidente da Caixa (na ocasião das visitas)."
Funaro manteve escritório com o empresário Alexandre Margotto, que negocia acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Um dos denunciados por suposta participação no esquema de corrupção na Caixa, Margotto informou a investigadores da PGR ter detalhes sobre tratativas de políticos e autoridades que frequentavam seu escritório mantido com Funaro - entre eles Geddel. Mas não especificou quais seria estas tratativas..