Segundo Moraes, o governo anterior "jamais apoiou institucionalmente a Lava Jato e jamais apoiou o combate a corrupção". "Já o governo (atual) tem apoiado totalmente o combate à corrupção", disse.
Ele rechaçou ainda a acusação de petistas de que sua visita a Sérgio Moro tivesse alguma relação com a Operação Custo Brasil, deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal. "Ao invés de fazer fofoca, eu estava desde as 8 horas trabalhando. É um desrespeito quem fala isso, se são petistas ou não, é um desrespeito ao trabalho da Justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal", disse, após reunião do núcleo institucional com o presidente em exercício, Michel Temer.
O secretário municipal de Comunicação do PT, João Bravin, acusou Moraes de servir a interesses do governo Temer ao autorizar a ação desta quinta da Polícia Federal. "Associem, ontem uma conversa do (Sergio) Moro (juiz da Lava Jato) com Alexandre de Moraes, o Cunha novamente como réu e na sequência uma ação dessa. Vejo como (tentativa) de desviar o foco, uma tentativa esdrúxula de garantir um governo golpista que não tem como se sustentar.
Moraes disse que "obviamente não há nenhuma relação" de sua visita a Moro com a operação. "Basta verificar, aqueles que têm um pouco de inteligência, não é preciso muito inteligência não, de que as datas dos mandados são anteriores à minha visita", disse..