Moraes não estabeleceu prazo para que o núcleo comece a funcionar. Ele antecipou, no entanto, que a primeira medida será expandir para todos os Estados e o Distrito Federal os laboratórios de tecnologia contra lavagem de dinheiro. Segundo o ministro, por enquanto, apenas nove estados contam com unidades semelhantes.
"O objetivo é que todos os bancos de dados sejam integrados. Hoje a criminalidade no mundo moderno se combate com inteligência, e inteligência é troca de informação. Hoje, não há troca de informação. O Ministério da Justiça não oferece dados aos Estados e os Estados também não oferecem ao Ministério", disse o ministro.
Os laboratórios contra lavagem ajudam em casos em que investigações envolvem quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico abrangendo inúmeras contas e grandes períodos. Esses órgãos ajudam a processar os dados e conduzir as investigações com especialização técnica necessária.
O ministro se reuniu com os procuradores-gerais estaduais nesta terça, em um encontro de cerca de uma hora a portas fechadas em Brasília.