O chanceler se mostrou contra a realização de novas eleições diretas, afirmando que o País não tem preparação para isso nem está previsto na constituição. "Tem que ter o mínimo de calendário", disse, ressaltando que o governo Temer tem que se sair bem "por causa do Brasil".
Questionado sobre se todos os partidos estão "no mesmo balaio" de corrupção, já que a Lava Jato está atingindo não só o PT, Serra discordou. "Nem acho que todos estão 100% passíveis de erros. Se existe denúncia, tem que haver investigação", falou, sem palpitar se há risco do PSDB de São Paulo ou mesmo o governador do Estado, Geraldo Alckmin, serem citados na Operação. "Não dá para especular sobre isso", falou.
Especificamente sobre Aécio Neves, Serra afirmou que ele terá uma oportunidade para esclarecer que o que foi falado dele não é verdadeiro. "Não acho que Aécio esteja fora do páreo para 2018 e na política.
Os entrevistados insistiram também para que o ministro comentasse sobre o eventual candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, João Doria Jr., mas ele não emitiu qualquer opinião. "O PSDB ainda não definiu seu candidato. Não vou apoiar candidato de outro partido, mas o resultado de quem será a pessoa ainda não está definido. Vamos ver o que vai acontecer", disse. Ele apenas comentou que Andrea Matarazzo, provável candidato do PSD, após sair do PSDB, é "um homem bem preparado".
Sobre Temer, Serra afirmou que ele tem um estilo e que sabe jogar politicamente. "O governo dele implica em concessões e também com ganhos", declarou..