"Já ficou definido o Transportes com a Aviação Civil, mas o nome do ministro ainda não foi escolhido", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), cotado para assumir o comando do novo ministério.
Nas tratativas com o PR, segundo integrantes da legenda, também chegou a ser cogitada a fusão do Ministério dos Transportes, hoje comandado por Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP), com o de Portos, que por sua vez pode voltar a ser comandado por Helder Barbalho (PMDB-PA), filho do senador Jáder Barbalho (PMDB-PA). Helder comandou a pasta no governo Dilma e deixou o cargo após o processo de impeachment ser aprovado na Câmara dos Deputados e iniciar sua tramitação no Senado. A criação de um novo governo está condicionada ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, em processo que deverá ser votado no Senado no próximo dia 11.
Extinção
Outros ministérios que podem ter atribuições "turbinadas" é o de Relações Exteriores e o Planejamento, que deverão ser comandados pelos senadores José Serra (PSDB-SP) e Romero Jucá (PMDB-RR), respectivamente.
Segundo o Broadcast apurou, a ideia estudada por Temer é extinguir o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e transferir as funções de comércio exterior para o Itamaraty e a formulação da política industrial para o Planejamento. Representantes da indústria, contudo, são contra o desmonte do MDIC e pressionam Temer para manter o atual modelo..