O primeiro caso aconteceu por volta das 12h. Um rapaz vestido de vermelho foi perseguido e chutado por um grupo que gritava "comunista" e "petista" contra ele. Um manifestante e a namorada tentaram acalmar os ânimos e um outro ativista agrediu o casal.
Houve briga e a PM precisou retirar o homem e a mulher do local dentro de viaturas da polícia. O caso aconteceu em frente ao secretário Moraes que deu uma coletiva de imprensa na esquina da avenida com a Rua Pamplona.
Ele explicava que não houve diferenciação da pasta com os atos organizados pelo Movimento Passe Livre (MPL) e os contra o governo Federal e que o cenário era "absolutamente pacífico". Ao ser questionado por uma repórter sobre a briga, ele criticou a jornalista. "O que você está dizendo é de um sensacionalismo que eu diria ridículo. Basta ver que está absolutamente tranquilo". Em seguida, o secretário começou a ser insultado por manifestantes.
Já por volta das 16h o estudante Vitor Basílio Pereira, de 16 anos, foi espancado, cercado e quase linchado pela população que ocupava a Paulista. De acordo com ele, tudo começou após ele ter falado "não vai ter golpe" ao cruzar o viário. A PM demorou para intervir e usou gás de pimenta. Enquanto os policiais escoltavam Pereira, manifestantes conseguiram atingir o jovem. "Eu estou expressando a minha opinião e não posso. Fui agredido. E não vai ter golpe outra vez", disse, pouco antes de ser abrigado dentro de um estacionamento da Alameda Santos. Os três casos terminaram sem a prisão dos agressores..