(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Policiais civis debatem atraso de salário

Delegados realizam hoje assembleia geral da categoria diante do pagamento de salário deste mês com atraso


postado em 11/01/2016 06:00

Delegados da Polícia Civil de Minas realizam hoje, a partir das 14h, assembleia geral da categoria para deliberar sobre a estratégia que devem adotar diante do pagamento de salário deste mês com atraso e previsão do mesmo problema para os próximos três meses. Além disso, o Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindepominas) se uniu a outras associações de classe da corporação para pressionar o governo com envio de ofício revelando insatisfação também com a transferência para a Polícia Militar dos termos circunstanciados de ocorrência (TCO).

Na convocação, o Sindepominas diz que a Polícia Civil de Minas está sucateada e que a categoria já deu um voto de crédito ao governo estadual. No entanto, essa é apenas a parte mais visível da insatisfação. Mensagens apócrifas estão sendo trocadas entre policiais por meio de um aplicativo de celular que insinua a existência de uma operação tartaruga na área de segurança pública em razão do atraso de salário. “Sugerimos que (a população) evite locais com grande incidência de crimes, se possível fique em casa”, afirma o texto.

A convocação defende que o movimento terá visibilidade quando a população se ver obrigada a acionar por mais vezes o serviço 190 para conseguir atendimento. Com erros de português, alegam: “Irá perceber que ao acionar o 190, mais do que o normal o atendimento será moroso. Os policias continuaram a trabalhar, entretanto, sem doar sangue e suor, fazendo apenas o que lhe cabe”.

OPERAÇÃO TARTARUGA No texto, a proposta é que os policiais não atendam mais do que uma ocorrência por turno. A mensagem, que circula desde a semana passada, faz uma advertência para a população: “boa sorte ao precisar das Polícias de MG (sic). Pois, até que os salários sejam pagos integralmente e em dia, a tendência é que atitudes mais drásticas sejam tomadas”, finaliza o texto.

O governo de Minas, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não tem conhecimento da existência de operação tartaruga em suas forças de segurança. Ressaltou ainda que o trabalho das polícias está normal.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)