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Estado de Minas

PT avalia processar Gilmar Mendes


postado em 17/09/2015 18:01

São Paulo, 17 - O PT avalia entrar com ação judicial contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em nota divulgada nesta quinta-feira, 17, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, diz que a direção da legenda repele as acusações que Mendes fez contra a sigla nesta quarta-feira, 16, na apreciação da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) interposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no STF contra o financiamento de empresas às campanhas eleitorais.

"Ontem, o desvario do ministro estendeu-se até o ponto de vislumbrar uma conspiração da OAB em conluio com o PT para proscrever o financiamento empresarial", diz o comunicado. Falcão lembra que Mendes pediu vistas do processo por mais de um ano. O presidente nacional do PT recorda que, em 2014, a agremiação já interpelou judicialmente o ministro do STF em razão "de declarações caluniosas desferidas contra o partido".

Falcão destaca que Mendes "falta com a verdade quando atribui ao seu partido o oportunismo na decisão de condenar o financiamento empresarial". O presidente nacional petista complementa: "Todos sabem que a defesa do financiamento público e, portanto a proibição do financiamento empresarial das campanhas eleitorais, é uma bandeira histórica do PT, mais do que isso, o PT, em conjunto com centenas de entidades democráticas, luta pela realização de uma verdadeira reforma política, através de uma Assembleia Constituinte convocada exclusivamente para esta finalidade".

O texto do partido diz ainda que a série de "impropérios assacada por Mendes durante as longas horas que durou seu voto ofende até os demais ministros da Suprema Corte". "Infelizmente, esses destemperos anti-PT têm se tornado usuais nas falas do ministro, tanto na sessões do STF quanto nas entrevistas aos mais diversos meios de comunicação." Por isso, a legenda não descarta em interpelar judicialmente Mendes e diz que aguarda apenas a transcrição da sessão desta quarta-feira no Supremo Tribunal para avaliar novas ações contra ele.


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