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Estado de Minas

Compromisso do PMDB é com a governabilidade, diz Padilha


postado em 31/08/2015 17:01

São Paulo, 31 - O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), afirmou nesta segunda-feira, 31, durante almoço com empresários em São Paulo, que seu partido permanece comprometido com a manutenção da governabilidade, apesar da pressão exercida por grupos menores dentro da legenda. "Existe uma pressão interna de um grupo considerável no partido, mas minoritário, para que o PMDB se declarasse independente", afirmou Padilha. "No entanto, o compromisso do PMDB é com a governabilidade. A maioria do PMDB quer manter o status quo."

Ele também negou que o PMDB irá deixar o conselho político e acrescentou que o vice-presidente Michel Temer deu a sugestão para criar um conselho mais amplo, com representação de partidos da base, para ouvir outras posições políticas.

Padilha afirmou que permanecerá "mais 15 ou 30" dias atuando no varejo da articulação política do governo e que depois disso a Secretaria de Relações Institucionais não precisará mais existir. "Essa é uma secretaria (SRI) que, a rigor, não tem mais muita razão de existir neste governo. Estamos ultimando a questão dos cargos no terceiro escalão. No segundo escalão já está tudo definido. Quando isso estiver concluído, não vai mais se falar de cargo, a menos que morra alguém."

A partir de amanhã, segundo o ministro, ele passará a dar meio expediente na Secretaria de Aviação Civil e meio na Articulação Política "para que a memória não seja perdida e as tratativas não sejam desfeitas".

"De agora em diante, as emendas são impositivas. Não tem mais como escolher se eu pago ou não para ti", afirmou. Na semana passada, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) deixou as negociações de varejo com o Congresso Nacional, tarefa em que era auxiliado por Padilha.

Reforma administrativa

A respeito da possível união de sua pasta com o Ministério dos Transportes, em uma eventual reforma administrativa do governo, Padilha disse ver a iniciativa "com bons olhos". Segundo o ministro, existem condições para que essa ideia seja colocada em prática com eficiência. "Não vamos perder eficácia na aviação civil se, por ventura, vier a ser parte de um ministério maior."

Padilha ainda destacou que o setor de aviação e aeroportos não perderia com a eventual extinção da secretaria, uma vez que o segmento é bastante atuante, com empresários e parceiros de nível internacional interessados no setor.

Para o ministro, a concessão aeroportuária e o projeto dos aeroportos regionais poderá ser "a grande marca do governo Dilma". Ele voltou a destacar que dentro do contexto de reestruturação da Infraero serão criadas duas subsidiárias, Infraero Serviços e Infraero Participações e que, a partir da criação da Infraero Serviços, haverá a garantia do estabelecimento de um sistema de gestão para os aeroportos regionais. "Eles precisam de uma âncora forte. A Infraero Serviços seria a âncora que poderia atendê-los. Esses 270 aeroportos regionais representam 270 polos de desenvolvimento em todo o País", afirmou.


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