Com cartazes, pinturas no rosto, faixas, camisas e bandeiras do Brasil, cada uma das 6 mil pessoas presentes na Praça da Liberdade – segundo a Polícia Militar (10 mil, segundo os organizadores) – fez questão de mostrar a sua indignação com o governo Dilma. Nas palavras de ordem que se ouvia na praça e nas falas dos manifestantes em entrevista ao Estado de Minas, a mesma mensagem: é preciso dar um basta à corrupção no país.
O estudante Jonathans Nascimento, de 16 anos, fez questão de participar do evento ao lado do pai e dos irmãos, para protestar contra o que chamou de “roubalheira”. Ele não votou no ano passado, já que completou a idade mínima para tirar o título em 7 de outubro, poucos dias depois do primeiro turno. Mas ano que vem faz questão de votar, embora ainda não seja obrigado.
O vendedor Luís Mario Rocha, de 55, chegou cedo à praça, com uma bandeira do Brasil enrolada nos ombros. No cartaz, escreveu: “PT: e seus sócios? Petrobras”(sic). “O PT, em vez de governar, está administrando a corrupção”, reclamou ele, que participou das manifestações de março e abril contra o governo Dilma.
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A empresária Regina Barbosa ficou em uma jaula na porta do Palácio da Liberdade, ex-sede do governo. Com a pintura de um esqueleto no corpo, ela justificou que o ato simbolizou a situação dos brasileiros: presos e sem ação..