De acordo com o desembargador Paulo Cézar, não foram encontradas provas que comprovassem o abuso de poder. Segundo ele, “nada foi produzido que pudesse corroborar as falas de Durval Ângelo”. O parecer do Procurador Regional Eleitoral, Patrick Salgado, também foi no mesmo sentido: “fui a fundo, investiguei, mas não encontrei provas suficientes do que foi imputado aos investigados. Justiça se promove com provas e provas não há”.
No texto da ação, os tucanos acusam os servidores públicos da estatal de usar os serviços da empresa pública para atuar como cabos eleitorais de Pimentel e também da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A Justiça Eleitoral foi acionada, após a divulgação de um vídeo em que, em uma reunião com funcionários do PT, o deputado Durval Ângelo disse que a campanha do partido em Minas “tem dedo forte dos petistas dos Correios”.
Na época, o deputado se defendeu afirmando que o apoio dos funcionários da estatal ocorreu fora do expediente. A diretoria da estatal disse que não está contribuindo para a campanha de nenhum candidato..