Assembleia aprova PEC que garante benefícios a servidores da educação em Minas

Também na manhã desta quarta-feira no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais foi rejeitada emenda que garantia aposentadoria aos atingidos pela Lei 100

Servidores da educação lotaram as galerias da Assembleia de Minas Gerais para acompanhar a votação da PEC sobre vantagens relativa aos adicionais e gratificações no salário-base - Foto: Euler Júnior/EM/D.A Press

A Assembleia Legislativa  de Minas Gerais  aprovou na manhã desta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 35/15) que esclarece quais servidores da educação têm direito aos adicionais e gratificações no salário-base. Dos 77 deputados da Casa, 67 votos foram favoráveis e nenhum contra. De autoria do governo de Minas, a PEC 35/15 beneficia o funcionário cujas vantagens pecuniárias tenham sido incorporadas pela implantação do regime de subsídio.

Nesse caso, o servidor terá direito às vantagens concedidas por gratificações, adicionais, abonos, prêmios, verbas de representação e outras parcelas estabelecidas em lei do regime remuneratório e, ainda, em legislação específica que for aprovada posteriormente.

O envio da emenda constituiconal ao Legislativo ocorreu por causa da extinção do regime de remuneração por subsídio, conforme o Projeto de Lei 1.504/15, que trata do plano de carreira dos servidores da educação. O documento foi aprovado na semana passada em plenário da Assembleia.

Lei 100

Também na manhã desta quarta-feira, os deputados rejeitaram, com 38 votos contra e 24 a favor, a emenda de plenário à PEC 35/15, apresentada pelos deputados da oposição Lafayette Andrada (PSDB) e outros 25 parlamentares, que garantia o direito à aposentadoria aos servidores atingidos pela declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar 100, de 2007.

Para o líder o governo na Assembleia, deputado Durval Ângelo (PT), essa emenda é inconstitucional, assim como a Lei 100, que efetivou servidores da educação, chamados designados, sem concurso público. Apesar de votar pela rejeição da emenda, Durval disse que o governo do Estado está trabalhando para minimizar os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal. O órgão considerou a Lei 100 inconstitucional..