Para agradar seus expectadores, Renan prometeu rever o pacto federativo e acelerar a votação de projetos que garantam mais recursos para os municípios.
Um dia depois de o Senado aprovar a primeira medida provisória do ajuste fiscal, Renan também voltou a criticar as medidas, que chamou de "embuste fiscal". Durante o seu discurso, ele disse que a aprovação das MPs do ajuste fiscal também vai prejudicar os municípios. "Esse ajuste fiscal é na verdade um embuste fiscal porque penaliza o pobre, tributa a renda, tributa o salário. Os municípios brasileiros serão penalizados pelos cortes que a medida provisória faz", afirmou.
Na terça-feira, o Senado aprovou a MP 665, que endurece as regras para o seguro-desemprego e o abono salarial.
Fator previdenciário
Renan afirmou que, se a presidente Dilma Rousseff vetar a proposta alternativa ao fator previdenciário, o Legislativo deve derrubar o veto. A proposta consta da Medida Provisória (MP) 664, que trata da pensão por morte, e será votada nesta quarta-feira, 27, pelo Senado.
"Não dá para a gente substituir o Congresso. Se houver um veto, nós vamos analisar o veto. Eu entendo que a expectativa de todos nós congressistas é de que esse veto, se houver, possa a ser derrubado.
Renan Calheiros destacou que o Senado, "há bastante tempo", acabou com o fator previdenciário, decisão repetida agora pela Câmara na MP 664. De acordo com ele, a expectativa dos senadores é pôr fim ao fator e uma nova regra no lugar. Segundo Renan Calheiros, esse cálculo utilizado para corrigir as aposentadorias não pode continuar porque pune a população e desvaloriza os proventos com o tempo..