O documento, na verdade, foi entregue pelos deputados Carlos Pimenta, Sargento Rodrigues, Alencar da Silveira Júnior e Nozinho. Eles alegam que o partido não pode dar sustentação ao governo diante dos escândalos de corrupção na Petrobras e das Medidas Provisórias (MPs) que alteram regras trabalhistas. Com a proposta, o diretório nacional do PDT marcou reunião para o próximo dia 12 de maio, no Rio de Janeiro, para deliberar sobre o assunto.
Dias sinalizou que votará a favor da continuidade do partido no governo. Segundo ele, o PDT conhece a história do Brasil e, por isso, sabe que a crise que o País passa é política, fruto das forças dominantes que procuram "minimizar" e "fragilizar" as forças populares em momentos de dificuldade. "Não vamos abandonar o navio nas horas difíceis", afirmou. "Aqueles que têm compromisso político e ideológico certamente ficarão do lado da presidenta", completou.
O ministro defendeu ainda que "não tem porque não ficar em um governo que tem como prioridade na sua ação o compromisso com os trabalhadores e excluídos".