Vaccari nega propinas e repudia delatores

Curitiba e São Paulo, 16 - O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, negou nesta segunda feira, 16, participação em esquema de recebimento de propinas para seu partido.
Em nota, o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, que defende Vaccari, destacou que o tesoureiro "repudia as referências feitas por delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade".

Vaccari foi citado por vários delatores da Operação Lava Jato, entre eles Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da Petrobras. Barusco foi braço direito de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal petrolífera e fez delação premiada, na qual afirma que Vaccari chegou a arrecadar "até US$ 200 milhões" em propinas para o PT. Nesta segunda feira, 16, o Ministério Público Federal denunciou Vaccari por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Luiz Flávio Borges D’Urso disse que "causa estranheza o fato de que o sr. Vaccari não ocupava o cargo de tesoureiro do PT no período citado pelos procuradores (na denúncia levada à Justiça Federal)"..