O Centro Integrado de Comando e Controle do Distrito Federal abre às 6h deste domingo para dar início ao monitoramento da manifestação prevista para começar às 9h30 em Brasília. O clima ontem era de preocupação e incerteza em relação ao número de participantes e à presença de provocadores. A central de monitoramento reunirá representantes das polícias Civil e Militar, de bombeiros, Secretaria de Saúde, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército, Casa Civil, e seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF), da Câmara e do Senado. De lá, as autoridades terão uma visão geral dos acontecimentos, com imagens de dezenas de câmaras e informações em tempo real. E a equipe só encerrará as atividades depois que o protesto se dispersar.
Até o fim da tarde de sexta-feira, a Polícia Militar (PM) trabalhava com uma estimativa de participantes entre 25 e 30 mil na manifestação em Brasília. Ontem, porém, cogitava-se que o número poderia cair. De qualquer forma, a PM diz estar preparada para controlar os protestos, ainda que o número supere as previsões dos próprios organizadores. A ideia é trabalhar com “o pior cenário possível”.
O fato de a manifestação da última sexta-feira na Rodoviária do Plano Piloto ter se encerrado sem nenhuma ocorrência de destaque ajudou a reduzir o nível de tensão entre as forças de segurança do Distrito Federal. Houve surpresa em relação ao número de participantes, calculado em 600 pessoas pela PM, que destacou 900 policiais para o ato.
Isolamento
Em Belo Horizonte, onde também estão previstas manifestações hoje, o esquema de segurança da Polícia Militar local inclui o efetivo de 15 mil homens. A PM fará um cordão de isolamento em torno do local onde devem acontecer os protestos, a Praça da Liberdade, no centro da capital mineira. E promete revistar qualquer pessoa que entrar ou sair da área. O Batalhão de Choque estará disponível com armadura e armas. Agências bancárias ao redor da praça tiveram as fachadas protegidas com tapumes..