Para a solenidade, a Polícia Militar (PM) montou um forte esquema de segurança, porque o serviço reservado da corporação obteve a informações que haveria manifestações de sindicatos e entidades como Movimento Sem Terra (MST). A PM distribuiu em pontos estratégicos da praça Olímpio Campos, onde fica o parlamento, diversos alunos do curso de formação de soldados em trajes civis. No entanto, nada aconteceu. O número de populares foi muito pequeno para assistir a posse. As centenas de bandeiras de Sergipe que estavam sendo distribuídas para população foram guardadas às pressas porque pouquíssimas pessoas a quiseram.
Apenas um pequeno grupo pessoas que passou no concurso da Polícia Militar abriu uma faixa alertando que Sergipe foi considerado o quarto Estado mais violento do País, segundo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e solicitava que Jackson cumprisse um compromisso de campanha que era o ingresso 1.200 pessoas na corporação. Enquanto que na praça, o número de pessoas era pequeno, as galerias da Assembleia Legislativa estavam lotadas.
Jackson fez uma série de agradecimentos, lembrou de familiares já falecidos, chorou quando se referiu à mãe Neuzice Barreto que o ensinou a ser humilde, sem ser subserviente.
Terminada a solenidade da Assembleia, Jackson passou em revista a tropa da PM em sua homenagem, acompanhado de um garotinho que adotou como avô. Alias, o menino roubou a cena na Assembleia e pouco antes de Jackson iniciar seu discurso, ele falou alto: "aí vô Jack". No fim, exatamente como Marcelo Déda, Jackson se dirigiu a população falando da sacada do Palácio Olímpio Campos, antiga sede do governo sergipano, e que hoje é um museu..