Jornal Estado de Minas

MPF pede suspensão de ação penal contra parentes de ex-diretor da Petrobras

O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná pediu nesta segunda-feira ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, a suspensão, por 60 dias, da ação penal envolvendo parentes do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

De acordo com os procuradores, os acordos de delação premiada celebrados com as filhas e os genros do ex-diretor ainda não foram homologados pela Justiça.
A homologação é a última fase para que as confissões passem a ser investigadas.

Na ação penal, além de Costa, as duas filhas dele, Arianna e Shanni Costa, e os dois genros são acusados de obstruir as investigações.

Segundo a denúncia, Paulo Roberto Costa é acusado de ordenar que parentes fossem ao seu escritório de consultoria retirar documentos e quantias em dinheiro. Conforme os procuradores, o que foi retirado “interessava como prova das infrações penais sob investigação”. A presença dos parentes foi flagrada por câmeras de segurança do local..