Ela afirmou que o objetivo, agora, é "fechar provas" para o Ministério Público oferecer denúncia à Justiça. O governador do Estado, Confúcio Moura (PMDB), será ouvido para prestar depoimento na Superintendência da PF no Estado.
"A investigação existe há mais de um ano. Essa investigação (fase atual) é para fechar evidências e provas que já tínhamos obtido. O objetivo agora é avaliar e oferecer a denúncia", explicou a vice-procuradora. Ao chegar para a sessão do Supremo Tribunal Federal nesta tarde, Ela Wiecko apontou que a forma de atuação do esquema investigado é "aquele padrão que está acontecendo no Brasil, que é o ajuste para uma campanha eleitoral de políticos com empresários", disse.
"O empresário dá dinheiro para o caixa eleitoral, com a promessa de que terá uma vantagem e essa vantagem é através de dispensa de licitação, superfaturamento. O dinheiro que ele adiantou, volta.
Ela afirmou ainda que são investigadas no esquema empresas de áreas que "cobrem toda a atuação governamental", como saúde, educação e segurança. "É realmente muito amplo e segue", disse a vice-procuradora, mencionando que, apesar de operações anteriores, "o padrão de corrupção" continuou em Rondônia.
A investigação teve início no Estado, mas foi remetida ao Superior Tribunal de Justiça em razão dos indícios de participação do governador de Rondônia. Os fatos investigados se referem à campanha eleitoral de 2010..