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Estado de Minas

Pezão acusa Crivella de usar templos da Igreja Universal


postado em 26/10/2014 14:01 / atualizado em 26/10/2014 14:15

Piraí, 26/10/2014 - O governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB) acusou seu adversário, o senador Marcelo Crivella (PRB), de ter usado a estrutura da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), da qual afirma ser bispo licenciado, em benefício próprio. Nesse sábado, 25, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) encontrou material de campanha de Crivella em dois templos da Iurd, no bairro de Del Castilho, subúrbio do Rio, e na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

"Há uma mistura perigosa entre religião e política. Vimos ontem que as igrejas tinham material de campanha. Não tenho nada contra o candidato Crivella, contra a [Igreja] Universal ou contra a TV Record, respeito muito. Só acho que foi muito utilizado contra mim. Se você pegar o portal R7, era ataque todo dia. Na TV também. Foi uma luta desigual. Eu não tenho por trás uma estrutura dessas. Tenho partidos, que é o que a democracia permite. [Crivella] pode questionar as minhas alianças, mas fizemos a campanha dentro das normas do TRE e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Pezão também comentou sobre a criação do site "O verdadeiro Crivella", por sua campanha, com uma série de acusações contra o adversário político. A página foi retirada do ar por determinação do TRE-RJ.

"Fui atacado por todos no primeiro turno. No segundo turno, meu adversário passava o dia inteiro me xingando, dizendo que eu representava [o ex-governador] Sérgio Cabral. Chegava à noite, nos debates, ele aparecia com aquilo que é a grande característica dele, que é bispo, de falar com calma e tranquilidade. A gente só reagiu aos ataques que eu sofri", disse o governador.

Na última pesquisa de intenção de voto do instituto Ibope, Pezão aparece na frente de Crivella com 56% dos votos válidos. "Pesquisa é um retrato de dois, três dias, e isso muda, depende muito do eleitor. Mas espero que as pesquisas estejam certas", afirmou.

O candidato voltou a afirmar o voto em Dilma Rousseff (PT), por quem disse ter "uma gratidão muito grande, apesar de o PT nunca ter reconhecido isso no Rio e de não ter ficado, depois de 7 anos ao nosso lado". "Mas meu relacionamento com a presidente Dilma é acima dessas questões partidárias. Ela ajudou muito o Rio, e eu só retribui a parceria que fizemos. Não tenho nada contra o senador Aécio Neves, respeito muito. Meu vice, Francisco Dornelles, fez campanha para Aécio (de quem é tio), mas meu voto e minha gratidão são da presidenta Dilma". (Thaise Constancio)


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