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Ex-diretor da Petrobras deixa o Rio para depor sobre contratos da estatalEx-contadora diz não saber de operações na PetrobrasEsquema de propinas da Petrobras financiou campanha do PT, PP e PMDBProcuradoria recorre contra anistia do TSE a partidosAlberto Youssef diz que Lula foi pressionado a indicar Paulo Roberto CostaPT ganhava entre 2% e 3% de propina em contratos, revela ex-diretor da PetrobrasOAS depositou US$ 4,8 milhões na conta de CostaEx-diretor da Petrobras cita propina a PT, PMDB e PPContadora abre livro de doleiro Alberto YoussefSobre a participação de políticos, ele disse. “Os líderes estão fora desse processo, são agentes políticos, não são as empresas”. Segundo Costa, as empreiteiras e fornecedores “estavam submetidas até à quebra se não pagassem propina”. “Quem não pagava não participava”, declarou o ex-diretor.
Preso na Operação Lava a Jato, da Polícia Federal, que investigou esquema de lavagem dinheiro supostamente liderado pelo doleiro Alberto Youssef, que teria movimentado R$ 10 bilhões, Costa decidiu no fim de agosto revelar detalhes sobre subornos na Petrobras, em troca de uma pena menor. Ele citou, segundo a revista Veja, nomes de 12 parlamentares que teriam recebido propina do esquema, entre os quais o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-SP), e do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN). Todos negam com veemência que tivessem recebido recursos do doleiro.