Moradora do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, Ana Lúcia da Penha, de 68 anos, esperou pacientemente cerca de meia hora para votar no Colégio Estadual Tim Lopes, na entrada de uma das comunidades do conjunto de favelas. Para ela, no entanto, a espera valeu muito a pena.
Ana Lúcia votou no colégio estadual, criado em 2011, e que estreou este ano como local de votação. Na escola, funcionam duas seções, que recebem os votos de 636 eleitores. A diretora adjunta, Alessandra Guida dos Santos, disse que a unidade não teve o calendário de aulas afetado. “Na sexta-feira tivemos aula normal e também funcionaremos normalmente amanhã. Como só estamos usando o auditório, não há motivo para não ter aula”, disse a diretora adjunta.