Dilma, ao lado de Pimentel, em carro aberto durante caminhada de militantes do PT pela Avenida Afonso Pena - Foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press
Em campanha no Centro de Belo Horizonte, na manhã deste sábado, a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff destacou os programas sociais para alfinetar, sem citar nomes, os adversários na disputa eleitoral. “A troco de que alguém vai escolher quem nunca fez e construiu um programa social?, indagou a presidente durante coletiva à imprensa, antes da caminhada de militantes pela Avenida Afonso Pena. Dilma participou do ato de campanha ao lado do candidato ao governo de Minas Fernando Pimentel (PT). Os dois seguiram pela avenida em carro aberto e encerram o corpo a corpo com o eleitor no tradicional Café Nice, na Praça Sete, local obrigatório de políticos em campanha.

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Dilma também disse que não tem preferência de nome para enfrentar em um possível segundo turno. "Quem tem preferência de candidato para o segundo turno é o eleitor", disse. De acordo com pesquisas divulgadas ao longo desta semana, os dois principais adversários da petista são os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), empatados tecnicamente na disputa por uma vaga em um eventual segundo turno. Na manhã deste sábado, no entanto, pesquisa da CNT/MDA registra que Aécio ultrapassou Marina. O tucano está com 24% e Marina com 21,4%. Dilma continua em primeiro lugar, com 40,6%. Dilma afirmou também que não teme um segundo turno. "Uma eleição é para ter todas as possibilidades", completou. Dilma afirmou que não teme o segundo turno. "Eleição são todos os atos de participação democrática", destacou. "Olhando para as urnas, eu tenho um grande recado pra dar: pensem no futuro desse país", completou a candidata. A candidata disse ainda que, por isso, manda um outro recado aos eleitores para que “votem com consciência, paz e amor no coração”.

Primeiro turno

Dilma também disse que fez questão de encerrar a campanha antes do primeiro turno em Belo Horizonte e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul,- para onde ela embarcou depois da agenda na capital mineira. "Vivi em Minas por 19 anos, antes de ser obrigada a sair do Estado. Tive que sair daqui porque havia uma grande repressão. Depois de três anos presa fui para o Rio Grande do Sul, que me acolheu", disse Dilma, completando que Minas e Porto Alegre "são dois Estados de seu coração".

Antes do início da coletiva, Dilma fez um discurso focado nas mulheres e apontou números de programas em relação ao público feminino. "Por fim eu acredito no Brasil, com mais direitos e mais autonomia das mulheres. Sem discriminação", afirmou. A candidata disse ainda que a discriminação não será tolerada, se referindo também à homofobia.