“Temos uma relação de muito tempo com o MST", disse o candidato. Segundo ele, em linhas gerais, a reforma agrária defendida pelo partido se aproxima muito do documento apresentado pelo movimento. "Em nossa campanha, temos percorrido o Brasil e passado em muitos assentamentos da reforma agrária, onde temos tido muito apoio”, lembrou Iasi.
Para ele, nos últimos anos, a reforma agrária deixou de avançar no país. “A reforma agrária regrediu nos últimos anos, no número de famílias assentadas. E o mais preocupante é que a política agrícola que sustenta o modelo tem deixado os assentamentos em uma situação muito difícil, o que pude comprovar nas visitas que fiz aos acampamentos. Alguns ainda não viraram assentamentos, com 12 anos de idade, como um de Ponta Grossa, no Paraná. Outros, já consolidados, têm carência de projetos, financiamento e apoio técnico”, destacou.
De acordo com Iasi, a política oficial se aproximou do agronegócio, visando à produção de commodities para a exportação, em vez da produção de alimentos.
Para o candidato comunista, não há diferenças marcantes na política agrária dos três candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República: Dilma Rousseff, que disputa a reeleição pelo PT, Marina Silva, do PSB, e Aécio Neves, do PSDB.
Com Agência Brasil .