Perrella é acusado de liderar um esquema em licitações com o governo de Minas para o fornecimento de marmitas para presídios no estado. Além de Alvimar, foram denunciadas outras 17 pessoas, entre elas o atual vice-presidente do Cruzeiro, José Maria Queiroz Fialho, duas servidoras do governo estadual e outras 14 pessoas.
A denúncia do MP é resultado da Operação Laranja com Pequi, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em junho de 2012. De acordo com as investigações, a organização criminosa aumentava os lucros de seu negócio com a entrega de marmitas da empresa Stillus Alimentação Ltda. com qualidade e quantidade inferior àquela prevista em contrato. Entre janeiro de 2009 e agosto de 2011, o grupo de empresas ligadas à empresa de Alvimar Perrella recebeu R$ 80 milhões em contratos firmados com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
Segundo a denúncia apresentada pelo promotor Eduardo Nepomuceno, o esquema funcionava por meio de acordos entre empresas que combinavam preços das licitações. .