O partido argumenta que Chioro era proprietário de uma empresa de consultoria especializada em saúde, a Consaúde, prestadora de serviços a municípios no Estado São Paulo. Para o PPS, ao se desvincular de uma empresa em tão pouco tempo, Chioro tentou garantir sua nomeação, o que pode ser configurado como fraude. "Ao transferir as quotas da Consaúde para sua própria esposa fica claro que ele violou os padrões éticos de comportamento exigidos das autoridades públicas", disse o líder do partido na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), conforme nota divulgada pela assessoria de imprensa da liderança.
O PPS considera que há conflito de interesses entre a atividade privada e as atribuições de ministro. "Esse tipo de situação fere os padrões éticos conforme prevê o artigo 3° do Código de Conduta da Alta Administração Federal", diz a nota publicada no site da sigla.