Jornal Estado de Minas

Dilma Rousseff promete reforma ministerial até fevereiro

Dilma só adiantou que não haverá mudanças na equipe econômica

Paulo de Tarso Lyra Grasielle Castro
A presidente Dilma Rousseff afirmou que a reforma ministerial será feita entre o fim de janeiro e o carnaval, que ocorre no início de março. Ela brincou, contudo, que não tinha em mãos ontem, durante o café da manhã com os jornalistas, quais seriam os nomes a serem substituídos nas mudanças previstas para a Esplanada. Ela só adiantou que não haverá mudanças na equipe econômica. “No que se refere ao ministro Guido Mantega, pela vigésima ou trigésima vez, eu reitero que o ministro Guido está perfeitamente no lugar onde ele está”, brincou.
A presidente comemorou a aprovação do Orçamento geral da União na madrugada de terça para quarta. Ela aproveitou para elogiar o Congresso como “grande parceiro do governo”. “Por exemplo, aprovamos a Medida Provisória dos Portos. Nós aprovamos o Mais Médicos, que, durante um período, vocês lembram que era uma ameaça a gente não aprovar o Mais Médicos. Aprovamos”, comemorou.

Sobre a carta escrita pelo ex-agente da NSA Edward Snoden insinuando que poderia pedir asilo ao Brasil, ele está hoje na Rússia —, Dilma afirmou que não se pronunciaria. “Eu não acho que o governo brasileiro tem de se manifestar sobre algo de um indivíduo que não deixa claro, não dirigiu nada para nós. Me dou completamente ao direito de não me manifestar sobre o que não foi encaminhado. Não me encaminharam nada, não me pediram nada e, mais do que isso, eu não interpreto cartas de ninguém. Não é minha missão”, encerrou ela.