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Os limites para agir sem maltratar os animais usados, segundo a cientista, já vêm sendo avaliados pelo Consea, que editou recentemente regras para denúncias de eventuais abusos. “Claro que uma situação dessas mobiliza, mas não pode ser feito no fervor da emoção. Já existe uma forma de legislar, que é o Consea”, disse. Para Jaqueline Alvarez, uma discussão séria, a ser feita por uma comissão de especialistas, deve envolver critérios de fiscalização e um debate sobre dar condições para as pesquisas evoluírem.
O professor de direito penal da UFMG Túlio Viana também criticou a forma apressada como o Congresso entrou no assunto – ontem um projeto de lei de 2011 que torna crime a prática de atos contra a vida, saúde ou integridade física e mental de cães e gatos foi colocado em urgência. “O ideal é que não se vote nenhuma lei pressionado por situações concretas. O ideal seria discutir longe de momentos passionais. As leis têm que ser pensadas com serenidade, pois são normas gerais e abstratas”, disse.