Teixeira ressaltou, porém, que o mensalão esteve presente nos últimos dois pleitos presidenciais e não causou muito impacto do ponto de vista eleitoral, já que em 2006 Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito e em 2010 Dilma se elegeu. "O problema é que tira outros temas da agenda eleitoral. É ruim para todo o processo. O ideal seria que se resolvesse o quanto antes e o debate ocorresse livre desse tema", disse.
Para o professor da FGV, outro ponto que chamou a atenção no processo, desde o início do escândalo, é que não houve um avanço institucional decorrente dessa suposta compra de votos de parlamentares ocorrida no primeiro mandato de Lula. "Do ponto de vista do Legislativo não houve melhoria na relação com o Executivo. Estamos usando pouco como aprendizado. Como tornar as instituições menos nocivas, por exemplo", afirmou.