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Aproximação de Campos e direita é natural, diz senadorCampos volta a falar em desejo de melhorar o PaísCampos diz que PEC do voto aberto corrige 'distorções'PSB vai exigir que PT devolva os cargos nos EstadosPSB se antecipa a Dilma e deixa governo“Eles acham que a política é uma construção unilateral. Esquecem que a política é uma via de mão-dupla. Este é um jogo para tentar estressar os aliados. Não vamos entrar nesta de ficar respondendo declarações em off. Uma coisa é certa: se Eduardo Campos for candidato à Presidência da República, Armando é o candidato do ex-presidente Lula e da presidente Dilma (ambos do PT) em Pernambuco. Não tem como mudar isto. Já é um fato consumado”, afirmou o mesmo petebista em reserva.
A fonte trabalhista, apesar de não falar em revanchismo, declarou, em tom de ameaça, que o domínio do PSB no estado pode estar por um fio. “Já vimos este filme em Pernambuco em outros carnavais. Houve uma época em que Marcos Freire (ex-senador do PMDB) era imbatível, que Roberto Magalhães (ex-prefeito e ex-governador, do DEM), era imbatível. Esta história de imbatível em Pernambuco não existe. Quem pesa assim pode se dar mal”, completou.
O senador Armando Monteiro Neto não quis comentar o assunto, apesar de se mostrar incomodado sobre as declarações. Ele argumentou que não repercutirá declarações em off. “São afirmações pequenas, de alguém sem compreensão do processo”. Além de destacar que a dívida com o PTB foi paga com o apoio de Eduardo Campos à candidatura de Armando ao Senado, os socialistas também relembram as eleições de 2006, na qual o trabalhista declarou apoio à candidatura do atual senador Humberto Costa (PT) ao governo do estado. E não a de Eduardo. Só no segundo turno que o PTB migrou ao palanque socialista. Esta, talvez, seja a tese para o possível rompimento das legendas no próximo ano.